terça-feira, 28 de abril de 2020

ENSINO RELIGIOSO - 1º ANO DO ENSINO MÉDIO



1º ANO- ENSINO MÉDIO
Orientações:
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Preconceito diante de religiões e crenças alheias

intolerância religiosa é o termo usado para exemplificar a incapacidade de aceitar e respeitar a religião ou crença de outros indivíduos. Ela é configurada principalmente pela discriminação, violência física e ideológica, ou qualquer ato que fira a liberdade de culto.
  
De acordo com a declaração da Organização das Nações Unidas (ONU), esse tipo de intolerância caracteriza-se como “toda a distinção, exclusão, restrição ou preferência fundada na religião ou nas convicções e cujo fim ou efeito seja a abolição ou o fim do reconhecimento, o gozo e o exercício em igualdade dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”.

A intolerância religiosa é fruto de um longo processo histórico de doutrinação. Mesmo com os avanços das políticas públicas e projetos para assegurar a liberdade de expressão e culto, o Brasil e demais países continuam protagonizando novos casos de discriminação.



Intolerância Religiosa no Mundo

A intolerância religiosa se faz presente na história da humanidade, sendo a causadora de guerras e morte de milhares de pessoas.
  
Os adeptos do cristianismo foram os primeiros a sofrerem perseguição do Império Romano, que se considerava ameaçado pela grande propagação da religião. Entretanto, quando alcançaram a legalidade, cristãos passaram a discriminar pagãos, judeus e, tempos depois, muçulmanos.

A perseguição aos Judeus no período da Segunda Guerra Mundial é mais um traço de intolerância do século XX. O regime nazista alemão condenou e matou milhões de pessoas de etnias e crenças diferentes do modelo padrão. 

Atualmente, a força da intolerância se espalha por territórios do islamismo. Ordens extremistas impõem de forma violenta suas concepções da religião, expulsando e matando aqueles que não concordam. 

No Iraque, por exemplo, as vertentes islâmicas sunitas e xiitas são protagonistas de conflitos e guerras civis. Um grupo cultiva o ódio para com o outro, sendo os xiitas os mais perseguidos, pois se apresentam em menor quantidade.

Intolerância Religiosa no Brasil

O Brasil, pela constituição, é um Estado Laico. Em teoria, deve ser independente, sem influências da Igreja. Isso assegura a liberdade de escolha individual. A intolerância religiosa é tida como crime de ódio, considerada inafiançável e imprescritível, sendo os ofensores sujeitos a pagamento de multas e prisão.

No entanto, esse apoio da lei foi possível a partir de 1891, com a instalação do governo republicano. Até então, o catolicismo era a religião oficial e outros tipos de cultos banidos.

O caminho da intolerância religiosa no país começou com a chegada dos portugueses. Os índios, povos nativos, foram obrigados a renegar as crenças e tradições de origem, enfrentando catequização dos padres jesuítas.



 




Em seguida, com a vinda dos negros africanos escravizados, o mesmo processo manipulador se repetiu. Eles tiveram que cultuar seus orixás através dos santos católicos, uma estratégia para driblar a doutrinação católica dos senhores de terra.
  
O domínio do catolicismo sofreu um certo enfraquecimento apenas no Segundo Reinado – momento de imigração alemã e vinda de pastores da Igreja Luterana. A consolidação da república permitiu maior liberdade de culto.
  
As religiões de matriz africana continuam sendo as mais impactadas pela intolerância religiosa. No passado, os terreiros e praticantes eram alvos da polícia e nos dias atuais são reféns de ataques e atos de vandalismo.
  
Por isso a umbanda e o candomblé são as crenças mais atacadas no Brasil. Religiões evangélicas e espíritas ficam logo atrás.






AVALIAÇÃO

Pais e alunos, as atividades deverão estar coladas ou escritas no caderno para que no retorno as aulas os professores possam realizar a avaliação de todo o material enviado.
 


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