domingo, 29 de março de 2020

Português - Semana 3 - 1º ano Ensino Médio - Manhã e Noite


ESCOLA _________________________________________________DATA:_____/_____/_____
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Leia:

Eu te amo, bicho
            Qual é o melhor amigo do homem? Apesar de o ditado popular ter consagrado o cachorro como dono desse título, esse é o tipo de questão que depende da preferência de cada um. Mas, quando falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão: o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão. Ou, para ser mais preciso, um ancestral comum dos lobos e cachorros atuais. A relação começou na pré-história, há cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo – como China, Europa e América do Norte. Era uma troca: os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção. Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de animais de estimação.
            Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos. De cada 100 famílias, 62 abrigam algum animalzinho, enquanto só 36 têm crianças, segundo os dados mais recentes do IBGE, de 2013. E essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente: “O convívio com animais produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta as chances de sobrevida para quem tem problemas cardíacos. Além disso, eleva as possibilidades de interação social”, explica a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Carine Redígolo, estudiosa do comportamento animal.
            A ligação entre os humanos e os bichos é tão poderosa que chega a interferir nos nossos hormônios. Pesquisadores da Universidade de Azabu, no Japão, descobriram que basta uma simples troca de olhares entre o cão e o dono para aumentar o nível da ocitocina – a substância que ajuda a formar os laços entre mães e filhos.
            Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da ciência. Interagir com essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais variadas formas. [...]                                                                                                                                                                                                                                     

Revista Todos – A vida é feita de histórias. Qual é a sua? – Outubro/Novembro, p.14.

Questão 1 – Em todas as alternativas, são apresentados, à luz da ciência, os benefícios advindos da relação do humano com o cão, exceto em:
a) “[...] os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.”
b) “[...] produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema imunológico [...]”
c) “[...] eleva as possibilidades de interação social [...]”
d) “[...] aumenta o nível da ocitocina [...]”

Questão 2 – Registra-se uma opinião no trecho:
a) “[...] o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão.”
b) “Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies [...]”
c) “Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos.”
d) “Interagir com essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais variadas [...]”

Questão 3 – Em “Mas, quando falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão [...]”, o termo destacado estabelece uma relação de:
a) conclusão
b) oposição
c) especificação
d) adição

Questão 4 – Na passagem “De cada 100 famílias, 62 abrigam algum animalzinho, enquanto 36 têm crianças [...]”, a palavra grifada indica uma:
a) ênfase
b) exclusão
c) prioridade
d) restrição

Questão 5 – Na parte “[...] para aumentar o nível da ocitocina – a substância que ajudar a formar os laços entre mães e filhos.”, o travessão introduz uma:
a) observação
b) exemplificação
c) citação
d) explicação

Questão 6 – No trecho “Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da ciência.”, o tom criado pelo subjuntivo é o de:
a) suposição
b) ordem
c) desejo
d) conselho

Questão 7 – Na passagem “Ou, para ser mais preciso, um ancestral comum dos lobos e cachorros atuais.”, as vírgulas sinalizam: